terça-feira, 26 de abril de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Ao soldado desconfiado
O vento de amanhã
quando soprar
desagregará o tempo presente
a memória da batalha clássica foi-se
a bandeira ser-me-à indiferente...
quando soprar
desagregará o tempo presente
a memória da batalha clássica foi-se
a bandeira ser-me-à indiferente...
Sueño con serpientes- Pablo Milanês
Não, a serpente não/ Seduziu Eva com a maçã./ Tudo isso é simplesmente/Corrupção dos factos.//
Adão comeu a maçã./ Eva comeu Adão./ A serpente comeu Eva./ É este o escuro intestino.// A serpente, entretanto,/ Digere a refeição no paraíso-/Sorrindo ao ouvir/Deus rezingão a chamar.
Adão comeu a maçã./ Eva comeu Adão./ A serpente comeu Eva./ É este o escuro intestino.// A serpente, entretanto,/ Digere a refeição no paraíso-/Sorrindo ao ouvir/Deus rezingão a chamar.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Almo+grave- a descoberta do dia !
Para os pouco letrados, o álamo era simplesmente um "almo" e, também em tempos antigos, "estar muito grave" era estar muito bonito, elegante...
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Alma Grave
Sol, mar e cantos mil no ar: cigarras, grilos, rãs, aves raras, noitibós, tudo canta, minha gente, é a babel da bicharada!... Quando a Páscoa se aproxima - ou simplesmente Abril, eu sei lá!- meto-me sempre em alhada! O movimento das forças naturais, faz-me dar saltos para tràs, anti-naturais, do tipo flick-flack, mortais! Mas a gravidade- a sua tão célebre lei- impede-me de voar às arrecuas, a alma cola-se ao corpo : então o lilás, o fucsia, o amarelo do rés- do- mar agarram-se-me aos pés- e não me deixam saltar.
domingo, 10 de abril de 2011
vinho e àrvore
«...É que o vinho do Xiraz é uma mentira para quem o toca com a Sede.
Maduro,
lembrando o calor do leito da amada, o contacto quente do aço gelado do inimigo.(...)
Eu fui sempre O Presente OFiel O Amante.
Em cada concubina em cada guerra em cada Vinho. »
Desta vez perdi mesmo algo: a cabeça! Esqueci todas as regras: omiti o autor, alterei a disposição do texto... etc.
GEOGRAFIAS
A arte de perder
não é difícil de se dominar;/
tantas coisas parecem cheias da intenção/ de se perderem que a sua perda não é uma calamidade.
Perder qualquer coisa todos os dias.../
Então procura perder mais, perder mais depressa: .../
Perdi o relógio da minha mãe.../
Perdi duas cidades encantadoras.../
- Mesmo o perder-te...não foi diferente disso... Elizabeth Bishop (excertos de Uma arte )
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Ausência - não a que a Cesária canta...ou talvez sim!
Os Mauzões do Tejo, o Feio e o Belo interromperam o nosso platónico compromisso, mas agora estou por aqui, estou disponível novamente e tenho muito para dar.
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