Da Lídia para o Alberto
Senta-te aqui, à minha beira.
Vem ver comigo os barcos que atravessam o rio...
- dá fundo e nunca se esgota este desejo de me imaginar flutuando, fendendo lentamente o verde azulado que nos separa da outra margem! -
... o seu trajeto sempre idêntico: vão e vêm, cruzando-se com os de maior calado, que o oceano entanto cansou. É este movimento continuado que me fascina e embala.
Abeira-te de mim.
Tira os óculos e ouve as águas que o vento ondeia. Depois, em ritmos simples mas variados, cantemos nossas vidas assim tão próximas.
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