A lua cheia tinha
nascido quando vislumbrei o meu amigo
De passagem se encontrava
vimo-nos- no fim da viagem?- melhor seria espreitar...
Entrou afinal e, como se fora normal, um spray me ofertou
p'ra borrifar o olhar,
e disse que ia jantar.
O meu amigo... não sei como estava vestido
mas tinha o nariz mais comprido
na
mesa o prato vazio no copo um gole restava
;
seus olhos pediam croquetes e um
jarro de« tintol»
recuperei as soquettes e jogámos futebol
na baylia o Vian o noir e a poesia
felizmente não
morreu! e eu que cantei
cheguei a casa e chorei por não o poder amar
- e nele me transformei.
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