O céu em línguas
III
Por estes
dias
e na
língua surda
do
dinheiro
o vácuo
enche-se
de
paraísos fiscais
onde o
desespero humano
é
visível à vista desarmada
a
congelar
na noite
dos tempos
e para
memória futura
os meus
restos
mortais
A.
Dasilva O. (1980)
Sem comentários:
Enviar um comentário