terça-feira, 2 de abril de 2019

Colado à nossa pele



O indizível

Afinal acabámos de o dizer. Não sabemos
encontrar o indizível branco, aquele do silêncio e dos
 traficantes do sublime, sempre tão pouco sublimados.
Antes reconheçam o indizível negro
 aquele que está colado
 à nossa pele.

Inês Lourenço, 1942



de Ângela Ferreira, Dalaba: Sol d'Exil

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