segunda-feira, 3 de junho de 2019

Ventos e correntes



                      Interrogatório
 Eu não tenho respostas para o vento que força a porta,
 tenho desejos que se afogam no sono.
 No meu esquecimento, a água poderia espelhar-se,
 e a árvore poderia tornar-se inocente do vício dos ramos e 
        enviar as folhas/ no correio noturno.
 Ó vento paciente pega no serrim da porta e vai-te.
 Não há respostas.
 Há coelhos aterrorizados aqui/ 
          caindo em alvura como o deleite flui no corpo.

                    Q.H (a tradução, do inglês, é minha)



            



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