A minha gente
Parece ter brotado
Desta terra seca
Brotada dos vulcões
Nascida de uma concha
Que o mar depositou na areia.
A minha gente
Tem rugas de olhar o longe
Rugas de rir
De sofrer
E de morrer
As de morrer são mais bonitas
Provam o renascer
A cada dia.
Eileen Barbosa, Senegal, 1982
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