terça-feira, 5 de junho de 2012

ESTIO





A calçada lisboetaa tomou entretanto uma coloração roxa e, se não se acautelar, decerto escorregará no visco deixado pelo fim da belíssima floração dos jacarandás.
O vento modera o calor que, desta vez, deve ter vindo para ficar e ajuda a desintegrar a besta que vive em nós ou se disfarça nas paredes do bairro que habitamos.
Fogoso, o cavalo solta-se do carrocel ao qual sempre pertencera e galopa desabridamente rumo à praia
 que o chama.
É o estio instalando-se na cidade.

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