segunda-feira, 28 de outubro de 2019
sexta-feira, 25 de outubro de 2019
Saudades do David
quinta-feira, 24 de outubro de 2019
A caixa do gnomo
durante o passeio
num bosque formoso
encontrei
a meio
a caixa de cartão
Abri-a:
estava vazia
pousada no chão
grande foi o gozo
no bosque formoso!
terça-feira, 22 de outubro de 2019
«Redonde»
C’est toujours un peu tard que tu pleures
emmailloté dans ton habit bleu
qu’aura maculé de brun la guerre
de sang tout encroûté, de gros bleu.
C’est sur la bêtise que tu pleures
poilu, soldat de dieu, casque bleu
sur les désastres des grandes guerres.
S’il reste du carburant, tu pleures
encore sur les petites guerres
celles pour les débutants, la bleu-
saille, enfin sur les moyennes guerres.
Et toi, là, qui par contre ne pleures
pas, tu en redemandes des bleus
des coups, des plaies, des bosses. Tu pleures
de ne les rendre qu’en temps de guerre.
Avec trois mots pris dans
les titres de
Frank Venaille
in Poèmes avec partenaires, P.O.L., 2002
Jacques Jouet França
quarta-feira, 16 de outubro de 2019
2 poemas de um curdo-turco
Aqui jaz qualquer poema
Eu dentro
Tu fora do poema
Eu água
Tu a correnteza do poema
Para só sair lentamente do espaço em que dura
Longe de qualquer permanência.
Seyhmus Dagtekin (1964)
Quando te retiras do mundo
O mundo não pára por isso,
Não se retira.
Quando vais para o vasto mundo
Não te tornas vasto por isso.
Quando te privas da multidão
Não ocupas com isso a tua solidão
Não a expandes.
Quando te expulsas do barulho
Não descobres com isso o silêncio.
Quando cortas os teus ramos
Não aumentas, ao fazê-lo,
A seiva que irriga a tua fronte.
(traduzidos, do francês, por mim)
quinta-feira, 10 de outubro de 2019
Na crista da onda...
ce qu'ont les yeux
mal vu de bien
les doigts laissé
de bien filer
serre-les bien
les doigts les yeux
le bien revient
en mieux
S. BECKETT
quarta-feira, 9 de outubro de 2019
segunda-feira, 7 de outubro de 2019
quarta-feira, 2 de outubro de 2019
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