Aqui jaz qualquer poema
Eu dentro
Tu fora do poema
Eu água
Tu a correnteza do poema
Para só sair lentamente do espaço em que dura
Longe de qualquer permanência.
Seyhmus Dagtekin (1964)
Quando te retiras do mundo
O mundo não pára por isso,
Não se retira.
Quando vais para o vasto mundo
Não te tornas vasto por isso.
Quando te privas da multidão
Não ocupas com isso a tua solidão
Não a expandes.
Quando te expulsas do barulho
Não descobres com isso o silêncio.
Quando cortas os teus ramos
Não aumentas, ao fazê-lo,
A seiva que irriga a tua fronte.
(traduzidos, do francês, por mim)
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