Serpentinas douradas
os dias de outono
esvoaçam furtivos
fogem da minha mão
Peras sumarentas
crisântemos castanhas
muitas árvores já
despidas
húmido tapete de cor
cobrindo o chão
cogumelos crescendo
terra lenha madeira
a rescender
a lua já rasga as nuvens
alguém atiça a lareira
longas serão as noites
Serpentinas douradas
os dias de outono
fogem da minha mão
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