Oblívio
Ele é Esquecimento, fé no nunca mais e no não,
fé brutal em esquecer
eternamente.
Ele é Olvido, lei da
ingratidão,
feiticeiro astral.
Espadachim da
desmemória e do
sem recordações, é o rei
Olvido.
É como um poço que tem a paixão de enterrar
que floresce quando sangram
os estigmas do coração.
Luz degolada de um
tempo tão feliz
hoje Olvido vais
apagar-me a mim.
Ameaça esgotante, ele
reduz a zero por igual
o real, o melhor, o
fatal.
Hipnotiza-te com o
doloroso mel
do amor ausente,
para ultimar, ébrio,
amargo e vil,
o sagrado ontem,
rei Olvido.
Astor Piazzola (música)
- a tradução da letra é minha, mas ignoro o nome do autor do texto-
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