Refugiados
Num alvorecer qualquer, a uma enseada sombria
eles chegam e a água vai embranquecendo
enquanto acostam e
se encostam na areia.
Adormecidos os seus corpos agitam-se,
os músculos dos homens sobretudo
continuam remando, puxando as cordas
na obscuridade.
Nem um sabe onde está.
Neste momento têm
a memória dos peixes,
e logo que os soldados se mostram
sobre um horizonte de cocos secos,
o grupo sobre a areia espera
ouvir o nome
do país aonde agora estão.
Mervyn Taylor, (Trinidad; sem dados)
- a tradução foi feita por mim -
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