O manjerico e a bandeira
Que há no cravo de
papel –
Hão-de encher a noite
inteira,
Ó boca de sangue e
mel!
Meu coração uma barca
Que não sabe navegar
Guarda o teu na sua
arca
Onde se vai aninhar.
Comes sardinhas assadas,
Bebes vinho ao
quartil,
Nem vês as moças pintadas
Que fugiram do redil
Santo António de Lisboa
És um pregador maior,
Mas só te ouvem os peixes
E as moças querendo
amor.
F António N Pessoa e eu
O vaso de manjerico
Caiu da janela abaixo.
Vai buscá-lo, que aqui fico
A ver se sem ti te acho.
F António N Pessoa
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