O deserto está perto. Sempre.
Mas o deserto é fértil
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Gosto de gostar de
si
num sítio assim
Adília Lopes (1960)
Preciso
de te ver
esguio
sempre
a correr
entre conversas e vinho
ou arrojado no corpo
em malabarismo subtil
assustar-me de mansinho com 1 enorme barril
Passo
a passo no papel
ponho
a milhas a desdita
vou ceifando mil abrolhos
brilha
o claro dos teus olhos
no
negro da minha escrita
Para
bem adormecer vou ao campo pra te ver
(agradeço ao grande Luís, à Adília, à desertificação , ao campo e ao céu)
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