O novo flâneur II
navega
num informático oceano
feito de simulacros
de imaginadas redes de sentido
Olha o écran
o novo espelho
que figura e desfigura
o seu medo maior
Onde é que há
um espelho que tranquilize?
A imagem é só ela:
uma constelação de impasses
um palimpsesto
feitos de interfaces.
Ana Hatherly
(texto publicado
em 2001)
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