A noite
nunca quer acabar e entregar-se
á luz.
Por isso emaranha-se em certas coisas: obsidiana, corvos.
Até no
solstício do verão, o dia do grande triunfo
da luz,
quando os campos de girassóis se empanturram ao sol -
abrimos a
melancia e cuspimos as sementes
negras,
partículas da noite cintilando na erva.
Joseph
Stroud, E.U.A.
(1943)
- tradução de Luís F. Parrado-
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