Este é feito de pedra, aquele de argila,
Mas eu brilho com um esplendor prateado…
Convém trair, o meu nome é Marina,
Sou a mutável espuma das vagas.
Quem é feito de carne, quem é feito de argila
Merece uma campa e lajes funerárias,
Mas eu fui baptizada no mar
E no meu voo incessantemente me quebro.
Em cada coração, em cada laço,
A minha fantasia abrirá um caminho,
Mas nunca- vê-lo-ás nestes caracóis insanos-
Podereis fazer de mim sal-gema.
Marina Ivanovna Tsvétaéva
Sem comentários:
Enviar um comentário