Hoje, cerca do meio-dia, fui à estação de metro da Alameda e não encontrei os desenhos de cordel de A.Jorge Gonçalves.
Fiquei assim, como a personagem abaixo apresentada:
Só me apeteceu telefonar: sim...mas para quem?
Para a «senhora actriz» da fotografia-que está na Fnac do Chiado...
quinta-feira, 27 de março de 2014
quarta-feira, 26 de março de 2014
terça-feira, 25 de março de 2014
segunda-feira, 24 de março de 2014
Bom, bonito e... barato
Ao ar livre:
No metropolitano:
Desenhos de cordel, de António Jorge Gonçalves, no cais da estação de São Sebastião e, a partir de amanhã, no da Alameda.
Nota: as fotografias tiradas no metro deveriam fazer-vos ir, lestos, ler desenhos e textos-apesar do óbvio ruído provocado pela luz artificial deste mundo subterrâneo que eu não pude evitar...
No metropolitano:
Nota: as fotografias tiradas no metro deveriam fazer-vos ir, lestos, ler desenhos e textos-apesar do óbvio ruído provocado pela luz artificial deste mundo subterrâneo que eu não pude evitar...
sábado, 22 de março de 2014
sexta-feira, 21 de março de 2014
Orfeu e a Borboletra
BORBOLETRA
em teu vôo
vou e me
precipito
e se queimo minhas asas
ao queimá-las não
grito
afogado
em tuas cores
vôo em tempo contrito
batem,
batem tuas asas
que me
fazem infinito
in Poesia visual,
Sérgio Capparelli e Ana Cláudia G.
quinta-feira, 20 de março de 2014
Kin Ba Cinema...
FORMA DA VIDA
(depois de ver Vicky
Cristina Barcelona
de
Woody Allen)
Todos recomeçaram suas vidas,
ou suspenderam-nas de novo; breves
foram as ilusões de se poder
o brilho do amor talvez prender
Uma veloz melancolia sopra
no jardim do amor breve:
tão depressa regressa a solidão,
forma da vida, à vida que prossegue
Gastão Cruz, in «Poemas
com Cinema»
terça-feira, 18 de março de 2014
Morte - em Lisboa: J. de Medeiros Ferreira.
Micaelense no sotaque, estrábico no olhar,
Dona Morte, essa « corisca», o levou hoje ao passar.
Quando a esplanada do Príncipe Real reabrir, a sua falta há-de sentir-
- como a árvore, fazia parte do lugar.
segunda-feira, 17 de março de 2014
Mar areal lua rio cidade noite iluminada
MORTE EM VENEZA
De muitas coisas se pode morrer
em Veneza
De velhice de susto
de peste
ou de beleza
Jorge Sousa Braga,
in «Poemas com Cinema»
domingo, 16 de março de 2014
sexta-feira, 14 de março de 2014
Chapéu de sombra
Tento esconder dos outros a mágoa que paira sobre a minha
cabeça.
Não pretendo enganar-me, nem iludir ninguém:
apenas ignorando-a, poderei evitar que nos toque.
É que o chapéu-tristeza paralisa.
apenas ignorando-a, poderei evitar que nos toque.
É que o chapéu-tristeza paralisa.
quarta-feira, 12 de março de 2014
terça-feira, 11 de março de 2014
« Dizer: Fazer», de Octavio Paz
DIZER:FAZER
A Roman Jakobson
1
Entre o que eu vejo e digo,
entre o que eu digo e calo,
entre o que eu calo e sonho,
entre o que eu sonho e esqueço,
a poesia.
Desliza
entre o sim e o não:
diz
o que eu calo,
cala
o que eu digo,
sonha
o que eu esqueço.
Não é um dizer:
é um fazer.
É um fazer
que é um dizer.
A poesia
diz-se e ouve-se:
é real.
E mal eu digo
é real
dissipa-se.
Será mais real
assim?
Octávio Paz, Poésie méxicaine-anthologie, Écrits des Forges/ Le Castor Astral, 1989 et 2009
( O texto aqui apresentado é meu; parti do texto original e consultei também a tradução francesa)
segunda-feira, 10 de março de 2014
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