Paredes
brancas
encobrem minha
carcaça
No mundo
escuro,
Do qual me
escondo
A liberdade é
uma farsa
Um ideal
hediondo
Na ilusão do
impuro
As cores de
fora não sei
Se estou
certo,
por que
errei?
O claro do
"céu"
Envolveu-me no
véu
Do qual me não
separo.
De ferro a
corrente
Que prende a
minha mente
E que me
impede o amparo.
Candeeiro
vintage e artesão
De garrafa de
gin importado
Dando ao mal
iluminado
Do quarto,
pra quem
vê
a noção.
Bordalo II |
procuro quem
tem a chave
Inconsciente
da porta aberta
Lucas
Dobeck, Brasil, 1996
Sem comentários:
Enviar um comentário