Os jovens poetas portugueses têm um lado undergroud.
Detestam poemas com palavras como «mar» ou
«amor». Não gostam de pieguices, de lirismos. Gostam de dizer «caralho» nos
poemas. São muito ousados, os jovens poetas portugueses. Mas suicidam-se pouco.
Mascaram-se de Rimbaud no Carnaval. E detestam poetas de gravata e poetisas de
brinco.
Filipa Leal, (1979),
in Pelos Leitores de Poesia
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