POEMA AO MOVIMENTO
Numa curva, de
repente, elas surgiram:
duas moças,
duas gazelas
que corriam,
que bailavam,
pelo espanto,
pelo nada
que era ter a vida
intacta.
Tão solenes,
tão elásticas,
ritmadas,
tão iguais,
que apenas pareciam
duas idas que seguiam
e duas vindas que
voltavam.
Puros símbolos da
existência
unorgânica renovada.
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