https://www.youtube.com/watch?v=Jfm4cMPhTq0&feature=emb_rel_end
O tempo
Quimera
sentida pela pele, palpável sob os ossos,
Que amarelece, torna branco e às vezes
escurece,
É o tempo. O mesmo que atravessa
As árvores e os montes
As águas, o vento
Os sonhos e as palavras,
Deixando atrás de si os vestígios da sua
passagem
Como uma
amante que quer denunciar o amante,
Os papéis frágeis fotografias e cartas,
As rugas, o reumatismo e as memórias devoradas
Comidas pelo escorpião das suas pinças
esfaimadas.
Maram Al-Masri, Síria (1962)
- traduzido do francês por mim-
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