terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Águas- vivas



ALFORRECA

Visível, invisível,
             um encanto flutuante,
 uma ametista tingida de âmbar
             habita-a, o teu braço
 aproxima-se e ela abre-se
              e fecha-se; tinhas decidido
 apanhá-la e ela treme;
              abandonas a tua intenção.


Marianne Moore, EUA, (1887-1972)






MEDUSAS

Como vós oh infelizes cabeças
 de roxas cabeleiras
 não há coisa que mais me agrade
 do que dançar no meio da tempestade

Guillaume Apollinaire, França, (1880-1918)

( a tradução dos 2 poemas é de Jorge Sousa Braga )

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