ALFORRECA
Visível, invisível,
um encanto flutuante,
uma ametista tingida de âmbar
habita-a, o teu braço
aproxima-se e ela abre-se
e fecha-se; tinhas decidido
apanhá-la e ela treme;
abandonas a tua intenção.
Marianne Moore,
EUA, (1887-1972)
MEDUSAS
Como vós oh infelizes cabeças
de roxas cabeleiras
não há coisa que mais
me agrade
do que dançar no meio
da tempestade
Guillaume Apollinaire,
França, (1880-1918)
( a tradução dos 2 poemas é de Jorge Sousa Braga )
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