terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Cinnamomum verum

                                                 Passada que foi a Taprobana,


Não me temo de Castela
donde inda guerra não soa;
mas temo-me de Lisboa,
que, ao cheiro desta canela,
o Reino nos despovoa

Sá de Miranda


Garcia de Orta descreve a caneleira como uma árvore do tamanho da oliveira possuindo “duas cortezas” como os sobreiros e o leitor teria de visualizar à sua maneira dado que ainda não havia desenhos ou gravuras fidedignas.


Meu pratinho de arroz doce
polvilhado de canela;
Era bom mas acabou-se
desde que a vida me trouxe
outros cuidados com ela.

António Gedeão

Escorre o gengibre e o mel
Sedas porcelanas
Pimenta e canela
Recebendo ofertas
De músicas suaves
Em nossas orelhas (...)

Fausto

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