arte poética
Iludir os alarmes,
as câmaras de segurança,
a paranóia infravermelha.
Entrar com os pés
descalços,
avançando rente ao solo,
o coração no sítio certo.
Não ter pressa, fugir só
no último segundo, nunca
pela saída de emergência.
José Mário Silva,
1972
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