"As
ilhas, sussurra para si mesma Anna W.
com a alma cheia de culpa e de
impotência,
as ilhas são os lugares dos obsessivos e dos obstinados,
sítios
onde voltam a germinar manias mortas como líquenes em pátios onde não bate o
sol.
Nas ilhas há horizonte mas não há saída."
[De
"Passos Perdidos", o novo romance de Paulo Varela Gomes, nas
livrarias em Fevereiro.]
Edições tinta-da-china
... e “as Ilhas
Afortunadas são uma lenda medieval. Por vezes o nome é associado a
ilhas maravilhosas que teriam
existência real e chegavam até a estar indicadas nos mapas náuticos; outras
vezes referiam-se declaradamente a ilhas que podiam ser vistas pelos mareantes
mas nunca alcançadas. Provavelmente a lenda foi sugerida por fenómenos
atmosféricos que provocavam miragens de terras inexistentes no meio do mar.
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