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Eis-me no centro do assombro,
onde não há distinção nenhuma
entre ser queimado e ser fogo.
No centro do assombro,
mordido pelas chamas
e a mordê-las;
VII
O pulsar
das palavras,
atraídas
ao chão
desta colina
por uma densidade
que palpita
entre
a cal
e a água,
lembra
o das estrelas
antes
de caírem.
Carlos de
Oliveira, A leve Têmpera do Vento
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