Velimir Khlébnikov (tradução de Augusto de Campos)
Hoje de novo sigo a senda
Para a vida, o varejo, a venda,
E guio as hostes da poesia
Contra a maré da mercancia.
Eu
Vladímir Maiakóvski (tradução de Haroldo de Campos)
Nas calçadas pisadas
de
minha alma
passadas
de loucos estalam
calcâneos de frases ásperas
Onde
forcas
esganam cidades
e em nós de nuvens coagulam
pescoço de torres
oblíquas
só
soluçando eu avanço por vias que se encruzi
-lham
à vista
de cruci-
fixos
polícias
1913
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