(…) Os acontecimentos que surpreendem o homem foram todos vividos
por outros homens antes dele. Todas as potencialidades humanas foram
experimentadas. Nada do que nos sucede na terra, por mais grave ou
vantajoso que seja, é novo. Mas o que sentimos é sempre novo porque
cada homem é único, como cada folha de uma mesma árvore é única. O
homem partilha com outros homens a mesma seiva, mas é de modo
diferente que se alimenta dela. Mesmo se o novo não é verdadeiramente
novo, mantém-se sempre novo para aqueles que sem cessar vêm encalhar
no mundo, geração após geração, vaga após vaga. (…)
David Diop, Frère d’âme
(traduzido, do francês, por mim)
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