(...) Traduzir nunca é simples. Traduzir é trair de uma forma imprecisa,
é ser intermediário em negócios escuros, ajustar o preço de uma frase
por uma outra. Traduzir é uma das únicas atividades humanas onde se
é obrigado a mentir nas minúcias para repor a verdade por atacado.
Traduzir é assumir o risco de compreender melhor do que os outros
que a verdade da palavra não é única, mas dupla, quiçá tripla,
quádrupla ou quíntupla. Traduzir é afastar-se da verdade de
Deus que, como cada um sabe ou acredita saber, é una. (...)
David Diop, in Frère d’âme
-a tradução, do francês, foi feita por mim. -
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